se olhei para o sol, quando resplandecia, ou para a lua, quando ela caminhava em esplendor,
e o meu coração se deixou enganar em oculto, e a minha boca beijou a minha mão;
isso também seria uma iniquidade para ser punida pelos juízes; pois assim teria negado a Deus que está lá em cima.
Se me regozijei com a ruína do que me tem ódio, e se exultei quando o mal lhe sobreveio
mas eu não deixei pecar a minha boca, pedindo com imprecação a sua morte;
se as pessoas da minha tenda não disseram: Quem há que não se tenha saciado com carne provida por ele?
O estrangeiro não passava a noite na rua; mas eu abria as minhas portas ao viandante;
se, como Adão, encobri as minhas transgressões, ocultando a minha iniquidade no meu seio,
porque tinha medo da grande multidão, e o desprezo das famílias me aterrorizava, de modo que me calei, e não saí da porta...
Ah! quem me dera um que me ouvisse! Eis a minha defesa, que me responda o Todo-Poderoso! Oxalá tivesse eu a acusação escrita pelo meu adversário!
Por certo eu a levaria sobre o ombro, sobre mim a ataria como coroa.
Eu lhe daria conta dos meus passos; como príncipe me chegaria a ele