Na verdade, há minas donde se extrai a prata, e também lugar onde se refina o ouro:
O ferro tira-se da terra, e da pedra se funde o cobre.
Os homens põem termo às trevas, e até os últimos confins exploram as pedras na escuridão e nas trevas mais densas.
Abrem um poço de mina longe do lugar onde habitam; são esquecidos pelos viajantes, ficando pendentes longe dos homens, e oscilam de um lado para o outro.
Quanto à terra, dela procede o pão, mas por baixo é revolvida como por fogo.
As suas pedras são o lugar de safiras, e têm pó de ouro.
A ave de rapina não conhece essa vereda, e não a viram os olhos do falcão.
Nunca a pisaram feras altivas, nem o feroz leão passou por ela.
O homem estende a mão contra a pederneira, e revolve os montes desde as suas raízes.
Corta canais nas pedras, e os seus olhos descobrem todas as coisas preciosas.
Os rios tapa, e nem uma gota sai deles, e tira à luz o que estava escondido.
Mas onde se achará a sabedoria? E onde está o lugar do entendimento?