Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão, e chegam ao fim sem esperança.
Lembra-te de que a minha vida é um sopro
Os olhos dos que agora me veem não me verão mais
Tal como a nuvem se desfaz e some, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.
Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar o conhecerá mais.
Por isso não reprimirei a minha boca
Sou eu o mar, ou um monstro marinho, para que me ponhas uma guarda?
Quando digo: Confortar-me-á a minha cama, meu leito aliviará a minha queixa,
então me espantas com sonhos, e com visões me atemorizas
de modo que eu escolheria antes a estrangulação, e a morte do que estes meus ossos.
A minha vida abomino
Que é o homem, para que tanto o engrandeças, e ponhas sobre ele o teu pensamento,