Quando o açoite mata de repente, ele zomba da calamidade dos inocentes.

Tudo é o mesmo, portanto digo: Ele destrói o reto e o ímpio.

Eu sou inocente; não estimo a mim mesmo; desprezo a minha vida.

Ainda que eu fosse justo, a minha própria boca me condenaria; ainda que eu fosse perfeito, então ela me declararia perverso:

Se fosse uma prova de força, eis-me aqui, diria ele; e se fosse questão de juízo, quem o citaria para comparecer?

Não me permite respirar, antes me farta de amarguras.

Pois ele me quebranta com uma tempestade, e multiplica as minhas chagas sem causa.

Ainda que eu chamasse, e ele me respondesse, não poderia crer que ele estivesse escutando a minha voz.

Embora, eu seja justo, não lhe posso responder; tenho de pedir misericórdia ao meu juiz.

quanto menos lhe poderei eu responder ou escolher as minhas palavras para discutir com ele?