quanto menos o homem abominável e corrupto, que bebe a iniquidade como a água?
Eis que Deus não confia nos seus santos, e nem o céu é puro aos seus olhos;
Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para que fique justo?
de modo que voltas contra Deus o teu espírito, e deixas sair tais palavras da tua boca?
Por que te arrebata o teu coração, e por que flamejam os teus olhos,
Porventura fazes pouco caso das consolações de Deus, ou da palavra que te trata benignamente?
Conosco estão os encanecidos e idosos, mais idosos do que teu pai.
Que sabes tu, que nós não saibamos; que entendes, que não haja em nós?
Ou ouviste o secreto conselho de Deus? E a ti só reservas a sabedoria?
És tu o primeiro homem que nasceu? Ou foste dado à luz antes dos outeiros?
A tua própria boca te condena, e não eu; e os teus lábios testificam contra ti.
Pois a tua iniquidade ensina a tua boca, e escolhes a língua dos astutos.