Vejam os seus próprios olhos a sua ruina, e beba ele do furor do Todo-Poderoso.
Deus, dizeis vós, reserva a iniquidade do pai para seus filhos, mas é a ele mesmo que Deus deveria punir, para que o conheça.
que eles sejam como a palha diante do vento, e como a pragana, que o redemoinho arrebata?
Quantas vezes sucede que se apague a lâmpada dos ímpios? que lhes sobrevenha a sua destruição? que Deus na sua ira lhes reparta dores?
Vede, porém, que eles não têm na mão a prosperidade; esteja longe de mim o conselho dos ímpios!
Que é o Todo-Poderoso, para que nós o sirvamos? E que nos aproveitará, se lhe fizermos orações?
Eles dizem a Deus: retira-te de nós, pois não desejamos ter conhecimento dos teus caminhos.
Na prosperidade passam os seus dias, e num momento descem ao Seol.
Levantam a voz, ao som do tamboril e da harpa, e regozijam-se ao som da flauta.
Eles fazem sair os seus pequeninos, como a um rebanho, e suas crianças andam saltando.
O seu touro gera, e não falha; pare a sua vaca, e não aborta.
As suas casas estão em paz, sem temor, e a vara de Deus não está sobre eles.