esperavam-me como à chuva; e abriam a sua boca como à chuva tardia.
Depois de eu falar, nada replicavam, e minha palavra destilava sobre eles;
A mim me ouviam e esperavam, e em silêncio atendiam ao meu conselho.
a minha honra se renova em mim, e o meu arco se revigora na minha mão.
as minhas raízes se estendem até as águas, e o orvalho fica a noite toda sobre os meus ramos;
Então dizia eu: No meu ninho expirarei, e multiplicarei os meus dias como a areia;
E quebrava os caninos do perverso, e arrancava-lhe a presa dentre os dentes.
dos necessitados era pai, e a causa do que me era desconhecido examinava com diligência.
Fazia-me olhos para o cego, e pés para o coxo;
vestia-me da retidão, e ela se vestia de mim; como manto e diadema era a minha justiça.
A bênção do que estava a perecer vinha sobre mim, e eu fazia rejubilar-se o coração da viúva.
porque eu livrava o miserável que clamava, e o órfão que não tinha quem o socorresse.