para fazer cair chuva numa terra, onde não há ninguém, e no deserto, em que não há gente;
Quem abriu canais para o aguaceiro, e um caminho para o relâmpago do trovão;
Onde está o caminho para o lugar em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra?
que eu tenho reservado para o tempo da angústia, para o dia da peleja e da guerra?
Acaso entraste nos tesouros da neve, e viste os tesouros da saraiva,
De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e porque é grande o número dos teus dias!
para que às tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas para a sua casa?
Onde está o caminho para a morada da luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar,
Compreendeste a largura da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isso.
Acaso tu entraste até os mananciais do mar, ou passeaste pelos recessos do abismo?
E dos ímpios é retirada a sua luz, e o braço altivo se quebranta.