Oxalá me escondesses no Seol, e me ocultasses até que a tua ira tenha passado; que me determinasses um tempo, e te lembrasses de mim!
Morrendo o homem, acaso tornará a viver? Todos os dias da minha lida esperaria eu, até que viesse a minha mudança.
Chamar-me-ias, e eu te responderia; almejarias a obra de tuas mãos.
Então contarias os meus passos; não estarias a vigiar sobre o meu pecado;
a minha transgressão estaria selada num saco, e ocultarias a minha iniquidade.
Mas, na verdade, a montanha cai e se desfaz, e a rocha se remove do seu lugar.
As águas gastam as pedras; as enchentes arrebatam o solo; assim tu fazes perecer a esperança do homem.
Prevaleces para sempre contra ele, e ele passa; mudas o seu rosto e o despedes.
Os seus filhos recebem honras, sem que ele o saiba; são humilhados sem que ele o perceba.
Sente as dores do seu próprio corpo somente, e só por si mesmo lamenta.