Tal como a nuvem se desfaz e some, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.
Os olhos dos que agora me veem não me verão mais
Lembra-te de que a minha vida é um sopro
Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão, e chegam ao fim sem esperança.
A minha carne se tem vestido de vermes e de torrões de pó
Havendo-me deitado, digo: Quando me levantarei? Mas comprida é a noite, e farto-me de me revolver na cama até a alva.
assim se me deram meses de escassez, e noites de aflição se me ordenaram.
Como o escravo que suspira pela sombra, e como o jornaleiro que espera pela sua paga,
Porventura não tem o homem duro serviço sobre a terra? E não são os seus dias como os do jornaleiro?