E disse a Davi: Mais justo és do que eu; pois tu me recompensaste com bem, e eu te recompensei com mal.
E sucedeu que, acabando Davi de falar a Saul todas estas palavras, disse Saul: É esta a tua voz, meu filho Davi? Então Saul levantou a sua voz e chorou.
O Senhor, porém, será juiz, e julgará entre mim e ti, e verá, e advogará a minha causa, e me defenderá da tua mão.
Após quem saiu o rei de Israel? A quem persegues? A um cão morto? A uma pulga?
Como diz o provérbio dos antigos: Dos ímpios procede a impiedade; porém a minha mão não será contra ti.
Julgue o Senhor entre mim e ti, e vingue-me o Senhor de ti; porém a minha mão não será contra ti.
Olha, pois, meu pai, vê aqui a orla do teu manto na minha mão; porque cortando-te eu a orla do manto, não te matei. Sabe, pois, e vê que não há na minha mão nem mal nem rebeldia alguma, e não pequei contra ti; porém tu andas à caça da minha vida, para ma tirares.
Eis que este dia os teus olhos viram, que o SENHOR hoje te pôs em minhas mãos nesta caverna, e alguns disseram que te matasse; porém a minha mão te poupou; porque disse: Não estenderei a minha mão contra o meu senhor, pois é o ungido do SENHOR.
E disse Davi a Saul: Por que dás tu ouvidos às palavras dos homens que dizem: Eis que Davi procura o teu mal?
Depois também Davi se levantou, e saiu da caverna, e gritou por detrás de Saul, dizendo: Rei, meu senhor! E, olhando Saul para trás, Davi se inclinou com o rosto em terra, e se prostrou.
E com estas palavras Davi conteve os seus homens, e não lhes permitiu que se levantassem contra Saul; e Saul se levantou da caverna, e prosseguiu o seu caminho.
E disse aos seus homens: O SENHOR me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, ao ungido do SENHOR, estendendo eu a minha mão contra ele; pois é o ungido do SENHOR.