Também todas as armas do avarento são más; ele maquina invenções malignas, para destruir os mansos com palavras falsas, mesmo quando o pobre chega a falar retamente.
Porque o vil fala obscenidade, e o seu coração pratica a iniquidade, para usar hipocrisia, e para proferir mentiras contra o Senhor, para deixar vazia a alma do faminto, e fazer com que o sedento venha a ter falta de bebida.
Ao vil nunca mais se chamará liberal; e do avarento nunca mais se dirá que é generoso.
E o coração dos imprudentes entenderá o conhecimento; e a língua dos gagos estará pronta para falar distintamente.
E os olhos dos que veem não olharão para trás; e os ouvidos dos que ouvem estarão atentos.
E será aquele homem como um esconderijo contra o vento, e um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de águas em lugares secos, e como a sombra de uma grande rocha em terra sedenta.
Eis que reinará um rei com justiça, e dominarão os príncipes segundo o juízo.
E morador nenhum dirá: Enfermo estou; porque o povo que habitar nela será absolvido da iniquidade.
As tuas cordas se afrouxaram; não puderam ter firme o seu mastro, e nem desfraldar a vela; então a presa de abundantes despojos se repartirá; e até os coxos dividirão a presa.
Porque o Senhor é o nosso Juiz; o Senhor é o nosso legislador; o Senhor é o nosso rei, ele nos salvará.
Mas ali o glorioso Senhor será para nós um lugar de rios e correntes largas; barco nenhum de remo passará por ele, nem navio grande navegará por ele.
Olha para Sião, a cidade das nossas solenidades; os teus olhos verão a Jerusalém, habitação quieta, tenda que não será removida, cujas estacas nunca serão arrancadas e das suas cordas nenhuma se quebrará.