O tolo revela todo o seu pensamento, mas o sábio o guarda até o fim.
Os homens sanguinários odeiam ao sincero, mas os justos procuram o seu bem.
O homem sábio que pleiteia com o tolo, quer se zangue, quer se ria, não terá descanso.
Os homens escarnecedores alvoroçam a cidade, mas os sábios desviam a ira.
O justo se informa da causa dos pobres, mas o ímpio nem sequer toma conhecimento.
Na transgressão do homem mau há laço, mas o justo jubila e se alegra.
O homem que lisonjeia o seu próximo arma uma rede aos seus passos.
O rei com juízo sustém a terra, mas o amigo de peitas a transtorna.
O homem que ama a sabedoria alegra a seu pai, mas o companheiro de prostitutas desperdiça os bens.
Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas quando o ímpio domina, o povo geme.
O Homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio.
Porque o mexer do leite produz manteiga, o espremer do nariz produz sangue; assim o forçar da ira produz contenda.