O que é negligente na sua obra é também irmão do desperdiçador.
As palavras do mexeriqueiro são como doces bocados; elas descem ao íntimo do ventre.
A boca do tolo é a sua própria destruição, e os seus lábios um laço para a sua alma.
Os lábios do tolo entram na contenda, e a sua boca brada por açoites.
Não é bom favorecer o ímpio, e com isso, fazer o justo perder a questão.
Águas profundas são as palavras da boca do homem, e ribeiro transbordante é a fonte da sabedoria.
Vindo o ímpio, vem também o desprezo, e com a ignomínia a vergonha.
O tolo não tem prazer na sabedoria, mas só em que se manifeste aquilo que agrada o seu coração.
Busca satisfazer seu próprio desejo aquele que se isola; ele se insurge contra toda sabedoria.
Preparados estão os juízos para os escarnecedores, e os açoites para as costas dos tolos.
O ímpio escarnece do juízo, e a boca dos perversos devora a iniquidade.
Filho meu, ouvindo a instrução, cessa de te desviares das palavras do conhecimento.