Alegra-nos pelos dias em que nos afligiste, e pelos anos em que vimos o mal.
Farta-nos de madrugada com a tua benignidade, para que nos regozijemos, e nos alegremos todos os nossos dias.
Volta-te para nós, Senhor; até quando? Aplaca-te para com os teus servos.
Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.
Quem conhece o poder da tua ira? Segundo és tremendo, assim é o teu furor.
Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando.
Pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; passamos os nossos anos como um conto que se conta.
Diante de ti puseste as nossas iniquidades, os nossos pecados ocultos, à luz do teu rosto.
Pois somos consumidos pela tua ira, e pelo teu furor somos angustiados.
De madrugada floresce e cresce; à tarde corta-se e seca.
Tu os levas como uma corrente de água; são como um sono; de manhã são como a erva que cresce.
Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite.