Estou fraco e mui quebrantado; tenho rugido pela inquietação do meu coração.
Porque as minhas ilhargas estão cheias de ardor, e não há coisa sã na minha carne.
Estou encurvado, estou muito abatido, ando lamentando todo o dia.
As minhas chagas cheiram mal e estão corruptas, por causa da minha loucura.
Pois já as minhas iniquidades ultrapassam a minha cabeça; como carga pesada são demais para as minhas forças.
Não há coisa sã na minha carne, por causa da tua cólera; nem há paz em meus ossos, por causa do meu pecado.
Porque as tuas flechas se cravaram em mim, e a tua mão sobre mim desceu.
Ó Senhor, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor.
Poupa-me, até que tome alento, antes que me vá, e não seja mais.
Ouve, Senhor, a minha oração, e inclina os teus ouvidos ao meu clamor; não te cales perante as minhas lágrimas, porque sou um estrangeiro contigo e peregrino, como todos os meus pais.
Quando castigas o homem, com repreensões por causa da iniquidade, fazes com que a sua beleza se consuma como a traça; assim todo homem é vaidade. (Selá.)
Tira de sobre mim a tua praga; estou desfalecido pelo golpe da tua mão.