Eis que não te perturbará nenhum medo de mim, nem será pesada sobre ti a minha mão.
Eis que diante de Deus sou o que tu és; eu também fui formado do barro.
Se podes, responde-me; põe as tuas palavras em ordem diante de mim; apresenta-te.
O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo-Poderoso me dá vida.
As minhas palavras declaram a integridade do meu coração, e os meus lábios falam com sinceridade o que sabem.
Eis que já abri a minha boca; já falou a minha língua debaixo do meu paladar.
Ouve, pois, as minhas palavras, ó Jó, e dá ouvidos a todas as minhas declarações.
Porque ao seu pecado acrescenta a rebelião; entre nós bate as palmas, e multiplica contra Deus as suas palavras.
Oxalá que Jó fosse provado até o fim; porque responde como os iníquos.
Jó fala sem conhecimento, e às suas palavras falta sabedoria.
Os homens de entendimento dir-me-ão, e o varão sábio, que me ouvir:
Será a sua recompensa como queres, para que a recuses? Pois tu tens que fazer a escolha, e não eu; portanto fala o que sabes.