desvia a tua mão rara longe de mim, e não me amedronte o teu terror.
Concede-me somente duas coisas; então não me esconderei do teu rosto:
Quem é o que contenderá comigo? Pois então me calaria e renderia o espírito.
Eis que já pus em ordem a minha causa, e sei que serei achado justo:
Ouvi atentamente as minhas palavras, e chegue aos vossos ouvidos a minha declaração.
Também isso será a minha salvação, pois o ímpio não virá perante ele.
Eis que ele me matará; não tenho esperança; contudo defenderei os meus caminhos diante dele.
Tomarei a minha carne entre os meus dentes, e porei a minha vida na minha mão.
Calai-vos perante mim, para que eu fale, e venha sobre mim o que vier.
As vossas máximas são provérbios de cinza; as vossas defesas são torres de barro.
Não vos amedrontará a sua majestade? E não cairá sobre vós o seu terror?
Certamente vos repreenderá, se em oculto vos deixardes levar de respeitos humanos.
