Jeremias 37
Então ordenou o rei Zedequias que pusessem a Jeremias no átrio da guarda; e deram-lhe um pão cada dia, da rua dos padeiros, até que se acabou todo o pão da cidade; assim ficou Jeremias no átrio da guarda.
Ora, pois, ouve agora, ó rei meu senhor: Seja aceita agora a minha súplica diante de ti, e não me deixes tornar à casa de Jonatas, o escriba, para que eu não venha a morrer ali.
Onde estão agora os vossos profetas, que vos profetizavam, dizendo: O rei de babilônia não virá contra vós nem contra esta terra?
Disse mais Jeremias ao rei Zedequias: Em que tenho pecado contra ti, e contra os teus servos, e contra este povo, para que me pusésseis na prisão?
E mandou o rei Zedequias soltá-lo; e o rei lhe perguntou em sua casa, em segredo: Há porventura alguma palavra do SENHOR? E disse Jeremias: Há. E disse ainda: Na mão do rei de babilônia serás entregue.
Entrando, pois, Jeremias nas celas do calabouço, ali ficou muitos dias.
E os príncipes se iraram muito contra Jeremias, e o feriram; e puseram-no na prisão, na casa de Jonatas, o escrivão; porque a tinham transformado em cárcere.
E Jeremias disse: Isso é falso, não fujo para os caldeus. Mas ele não lhe deu ouvidos; e assim Jerias prendeu a Jeremias, e o levou aos príncipes.
Mas, estando ele à porta de Benjamim, achava-se ali um capitão da guarda, cujo nome era Jerias, filho de Selemias, filho de Hananias, o qual prendeu a Jeremias, o profeta, dizendo: Tu foges para os caldeus.
Saiu Jeremias de Jerusalém, a fim de ir à terra de Benjamim, para dali se separar no meio do povo.
E sucedeu que, subindo de Jerusalém o exército dos caldeus, por causa do exército de Faraó,
Porque ainda que ferísseis a todo o exército dos caldeus, que peleja contra vós, e só ficassem deles homens feridos, cada um levantar-se-ia na sua tenda, e queimaria a fogo esta cidade.