Salmos 144
Bem-aventurado o povo ao qual assim acontece; bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor.
Para que os nossos bois sejam fortes para o trabalho; para que não haja nem assaltos, nem saídas, nem gritos nas nossas ruas.
Para que as nossas despensas se encham de todo provimento; para que os nossos rebanhos produzam a milhares e a dezenas de milhares nas nossas ruas.
Para que nossos filhos sejam como plantas crescidas na sua mocidade; para que as nossas filhas sejam como pedras de esquina lavradas à moda de palácio;
Livra-me, e tira-me das mãos dos filhos estranhos, cuja boca fala vaidade, e a sua mão direita é a destra de iniquidade,
A ti, que dás a salvação aos reis, e que livras a Davi, teu servo, da espada maligna.
A ti, ó Deus, cantarei um cântico novo; com o saltério e instrumento de dez cordas te cantarei louvores;
Cuja boca fala vaidade, e a sua mão direita é a destra de falsidade.
Estende as tuas mãos desde o alto; livra-me, e arrebata-me das muitas águas e das mãos dos filhos estranhos,
Vibra os teus raios e dissipa-os; envia as tuas flechas, e desbarata-os.
Abaixa, ó Senhor, os teus céus, e desce; toca os montes, e fumegarão.
O homem é semelhante à vaidade; os seus dias são como a sombra que passa.