Quem abriu canais para o aguaceiro, e um caminho para o relâmpago do trovão;
para fazer cair chuva numa terra, onde não há ninguém, e no deserto, em que não há gente;
para fartar a terra deserta e assolada, e para fazer crescer a tenra relva?
A chuva porventura tem pai? Ou quem gerou as gotas do orvalho?
Do ventre de quem saiu o gelo? E quem gerou a geada do céu?
Como pedra as águas se endurecem, e a superfície do abismo se congela.
Podes atar as cadeias das Plêiades, ou soltar os atilhos do Oriom?
Ou fazer sair as constelações a seu tempo, e guiar a ursa com seus filhos?
Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o seu domínio sobre a terra?
Ou podes levantar a tua voz até as nuvens, para que a abundância das águas te cubra?
Ou ordenarás aos raios de modo que saiam? Eles te dirão: Eis-nos aqui?
Quem pôs sabedoria nas densas nuvens, ou quem deu entendimento ao meteoro?