Estragam a minha vereda, promovem a minha calamidade; não há quem os detenha.
Vem como por uma grande brecha, por entre as ruínas se precipitam.
Sobrevieram-me pavores; é perseguida a minha honra como pelo vento; e como nuvem passou a minha felicidade.
E agora dentro de mim se derrama a minha alma; os dias da aflição se apoderaram de mim.
De noite me são traspassados os ossos, e o mal que me corrói não descansa.
Pela violência do mal está desfigurada a minha veste; como a gola da minha túnica, me aperta.
Ele me lançou na lama, e fiquei semelhante ao pó e à cinza.
Clamo a ti, e não me respondes; ponho-me em pé, e não atentas para mim.
Tornas-te cruel para comigo; com a força da tua mão me persegues.
Levantas-me sobre o vento, fazes-me cavalgar sobre ele, e dissolves-me na tempestade.
Pois eu sei que me levarás à morte, e à casa do ajuntamento destinada a todos os viventes.
Contudo não estende a mão quem está a cair? ou não clama por socorro na sua calamidade?