ainda que não o queira largar, antes o retenha na sua boca,
contudo a sua comida se transforma nas suas entranhas; dentro dele se torna em fel de áspides.
Engoliu riquezas, mas vomitá-las-á; do ventre dele Deus as lançará.
Veneno de áspides sorverá, língua de víbora o matará.
Não verá as correntes, os rios e os ribeiros de mel e de manteiga.
O que adquiriu pelo trabalho, isso restituirá, e não o engolirá; não se regozijará conforme a fazenda que ajuntou.
Pois que oprimiu e desamparou os pobres, e roubou a casa que não edificou.
Porquanto não houve limite à sua cobiça, nada salvará daquilo em que se deleita.
Nada escapou à sua voracidade; pelo que a sua prosperidade não perdurará.
Na plenitude da sua abastança, estará angustiado; toda a força da miséria virá sobre ele.
Mesmo estando ele a encher o seu estômago, Deus mandará sobre ele o ardor da sua ira, que fará chover sobre ele quando for comer.
Ainda que fuja das armas de ferro, o arco de bronze o atravessará.