Ele pôs longe de mim os meus irmãos, e os que me conhecem tornaram-se estranhos para mim.
Os meus parentes se afastam, e os meus conhecidos se esquecem de, mim.
Os meus domésticos e as minhas servas me têm por estranho; vim a ser um estrangeiro aos seus olhos.
Chamo ao meu criado, e ele não me responde; tenho que suplicar-lhe com a minha boca.
O meu hálito é intolerável à minha mulher; sou repugnante aos filhos de minha mãe.
Até os pequeninos me desprezam; quando me levanto, falam contra mim.
Todos os meus amigos íntimos me abominam, e até os que eu amava se tornaram contra mim.
Os meus ossos se apegam à minha pele e à minha carne, e só escapei com a pele dos meus dentes.
Compadecei-vos de mim, amigos meus; compadecei-vos de mim; pois a mão de Deus me tocou.
Por que me perseguis assim como Deus, e da minha carne não vos fartais?
Oxalá que as minhas palavras fossem escritas! Oxalá que fossem gravadas num livro!
Que, com pena de ferro, e com chumbo, fossem para sempre esculpidas na rocha!