Acaso descerá comigo até os ferrolhos do Seol? Descansaremos juntos no pó?
onde está então a minha esperança? Sim, a minha esperança, quem a poderá ver?
se eu clamar à cova: Tu és meu pai; e aos vermes: Vós sois minha mãe e minha irmã;
Se eu olhar o Seol como a minha casa, se nas trevas estender a minha cama,
Trocam a noite em dia; dizem que a luz está perto das trevas.
Os meus dias passaram, malograram-se os meus propósitos, as aspirações do meu coração.
Mas tornai vós todos, e vinde, e sábio nenhum acharei entre vós.
Contudo o justo prossegue no seu caminho e o que tem mãos puras vai crescendo em força.
Os retos pasmam disso, e o inocente se levanta contra o ímpio.
De mágoa se escureceram os meus olhos, e todos os meus membros são como a sombra.
Mas a mim me pôs por motejo dos povos; tornei-me como aquele em cujo rosto se cospe.
Quem entrega os seus amigos como presa, os olhos de seus filhos desfalecerão.