Ezequiel
Portanto assim diz o Senhor DEUS: Agora tornarei a trazer os cativos de Jacó, e me compadecerei de toda a casa de Israel; zelarei pelo meu santo nome.
E levarão sobre si a sua vergonha, e toda a sua rebeldia, com que se rebelaram contra mim, quando eles habitarem seguros na sua terra, sem haver quem os espante.
Quando eu os tornar a trazer de entre os povos, e os houver ajuntado das terras de seus inimigos, e eu for santificado neles aos olhos de muitas nações,
Então saberão que eu sou o Senhor seu Deus, vendo que eu os fiz ir em cativeiro entre os gentis, e os ajuntarei para voltarem a sua terra, e não mais deixarei lá nenhum deles.
Nem lhes esconderei mais a minha face, pois derramarei o meu Espírito sobre a casa de Israel, diz o Senhor DEUS.
No ano vinte e cinco do nosso cativeiro, no princípio do ano, no décimo dia do mês, catorze anos depois que a cidade foi conquistada, naquele mesmo dia veio sobre mim a mão do SENHOR, e me levou para lá.
Em visões de Deus me levou à terra de Israel, e me pôs sobre um monte muito alto, sobre o qual havia como que um edifício de cidade para o lado sul.
E, havendo-me levado ali, eis que um homem cuja aparência era como a do bronze, tendo um cordel de linho na sua mão e uma cana de medir, e estava em pé na porta.
E disse-me o homem: Filho do homem, vê com os teus olhos, e ouve com os teus ouvidos, e põe no teu coração tudo quanto eu te fizer ver; porque para to mostrar foste tu aqui trazido; anuncia, pois, à casa de Israel tudo quanto vires.
E havia um muro fora da casa, em seu redor, e na mão do homem uma cana de medir, de seis côvados, cada um dos quais tinha um côvado e um palmo; e ele mediu a largura do edifício, uma cana, e a altura, uma cana.
Então veio à porta que olhava para o caminho do oriente, e subiu pelos seus degraus; mediu o umbral da porta, uma cana de largo, e o outro umbral, uma cana de largo.
E cada câmara tinha uma cana de comprido, e uma cana de largo, e o espaço entre os aposentos era de cinco côvados; e o umbral da porta, ao pé do vestíbulo da porta, por dentro, era de uma cana.