Eclesiastes
O trabalho dos tolos a cada um deles fatiga, porque não sabem como ir à cidade.
Ai de ti, ó terra, quando teu rei é uma criança, e cujos príncipes comem de manhã.
Bem-aventurada tu, ó terra, quando teu rei é filho dos nobres, e teus príncipes comem a tempo, para se fortalecerem, e não para bebedice.
Por muita preguiça se enfraquece o teto, e pela frouxidão das mãos a casa goteja.
Para rir se fazem banquetes, e o vinho produz alegria, e por tudo o dinheiro responde.
Nem ainda no teu pensamento amaldiçoes ao rei, nem tampouco no mais interior da tua recâmara amaldiçoes ao rico; porque as aves dos céus levariam a voz, e os que têm asas dariam notícia do assunto.
Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.
Reparte com sete, e ainda até com oito, porque não sabes que mal haverá sobre a terra.
Estando as nuvens cheias, derramam a chuva sobre a terra, e caindo a árvore para o sul, ou para o norte, no lugar em que a árvore cair ali ficará.
Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará.
Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.
Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas.