Provérbios
Os lábios do tolo entram na contenda, e a sua boca brada por açoites.
Não é bom favorecer o ímpio, e com isso, fazer o justo perder a questão.
Águas profundas são as palavras da boca do homem, e ribeiro transbordante é a fonte da sabedoria.
Vindo o ímpio, vem também o desprezo, e com a ignomínia a vergonha.
O tolo não tem prazer na sabedoria, mas só em que se manifeste aquilo que agrada o seu coração.
Busca satisfazer seu próprio desejo aquele que se isola; ele se insurge contra toda sabedoria.
Até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio; e o que cerra os seus lábios é tido por entendido.
O que possui o conhecimento guarda as suas palavras, e o homem de entendimento é de precioso espírito.
Também não é bom punir o justo, nem tampouco ferir aos príncipes por equidade.
O filho insensato é tristeza para seu pai, e amargura para aquela que o deu à luz.
No rosto do entendido se vê a sabedoria, mas os olhos do tolo vagam pelas extremidades da terra.
O ímpio toma presentes em secreto para perverter as veredas da justiça.