Ó Senhor, quão variadas são as tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das tuas riquezas.

Então sai o homem à sua obra e ao seu trabalho, até à tarde.

Nasce o sol e logo se acolhem, e se deitam nos seus covis.

Os leõezinhos bramam pela presa, e de Deus buscam o seu sustento.

Ordenas a escuridão, e faz-se noite, na qual saem todos os animais da selva.

Designou a lua para as estações; o sol conhece o seu ocaso.

Os altos montes são para as cabras monteses, e os rochedos são refúgio para os coelhos.

Onde as aves se aninham; quanto à cegonha, a sua casa é nas faias.

As árvores do Senhor fartam-se de seiva, os cedros do Líbano que ele plantou,

E o vinho que alegra o coração do homem, e o azeite que faz reluzir o seu rosto, e o pão que fortalece o coração do homem.