Salmos
E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no Senhor.
Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.
Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.
Poupa-me, até que tome alento, antes que me vá, e não seja mais.
Ouve, Senhor, a minha oração, e inclina os teus ouvidos ao meu clamor; não te cales perante as minhas lágrimas, porque sou um estrangeiro contigo e peregrino, como todos os meus pais.
Quando castigas o homem, com repreensões por causa da iniquidade, fazes com que a sua beleza se consuma como a traça; assim todo homem é vaidade. (Selá.)
Tira de sobre mim a tua praga; estou desfalecido pelo golpe da tua mão.
Emudeci; não abro a minha boca, porquanto tu o fizeste.
Livra-me de todas as minhas transgressões; não me faças o opróbrio dos loucos.
Agora, pois, Senhor, que espero eu? A minha esperança está em ti.
Na verdade, todo homem anda numa vá aparência; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas, e não sabem quem as levará.
Eis que fizeste os meus dias como a palmos; o tempo da minha vida é como nada diante de ti; na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade. (Selá.)