Salmos
Livra-me dos que praticam a iniquidade, e salva-me dos homens sanguinários.
Livra-me, meu Deus, dos meus inimigos, defende-me daqueles que se levantam contra mim.
Então dirá o homem: Deveras há uma recompensa para o justo; deveras há um Deus que julga na terra.
O justo se alegrará quando vir a vingança; lavará os seus pés no sangue do ímpio.
Antes que as vossas panelas sintam o calor dos espinhos, como por um redemoinho os arrebatará ele, vivo e em indignação.
Como a lesma se derrete, assim se vá cada um deles; como o aborto duma mulher, que nunca viu o sol.
Escorram como águas que correm constantemente. Quando ele armar as suas flechas, fiquem feitas em pedaços.
Ó Deus, quebra-lhes os dentes nas suas bocas; arranca, Senhor, os queixais aos filhos dos leões.
Para não ouvir a voz dos encantadores, do encantador sábio em encantamentos.
O seu veneno é semelhante ao veneno da serpente; são como a víbora surda, que tapa os ouvidos,
Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras.
Antes no coração forjais iniquidades; sobre a terra pesais a violência das vossas mãos.