2 Samuel
Saul e Jonatas, tão amados e queridos na sua vida, também na sua morte não se separaram; eram mais ligeiros do que as águias, mais fortes do que os leões.
Do sangue dos feridos, da gordura dos valentes, nunca se retirou para trás o arco de Jonatas, nem voltou vazia a espada de Saul.
Vós, montes de Gilboa, nem orvalho, nem chuva caia sobre vós, nem haja campos de ofertas alçadas, pois aí desprezivelmente foi arrojado o escudo dos poderosos, o escudo de Saul, como se não fora ungido com óleo.
Não o noticieis em Gate, não o publiqueis nas ruas de Ascalom, para que não se alegrem as filhas dos filisteus, para que não saltem de contentamento as filhas dos incircuncisos.
Ah, ornamento de Israel! Nos teus altos foi ferido, como caíram os poderosos!
Dizendo ele que ensinassem aos filhos de Judá o uso do arco. Eis que está escrito no livro de Jasher:
E lamentou Davi a Saul e a Jonatas, seu filho, com esta lamentação
Pois Davi lhe dissera: O teu sangue seja sobre a tua cabeça, porque a tua própria boca testificou contra ti, dizendo: Eu matei o ungido do Senhor.
Então chamou Davi a um dos moços, e disse: Chega, e lança-te sobre ele. E ele o feriu, e morreu.
E Davi lhe disse: Como não temeste tu estender a mão para matares ao ungido do Senhor?
Disse então Davi ao moço que lhe trouxera a nova: Donde és tu? E disse ele: Sou filho de um estrangeiro, amalequita.
E prantearam, e choraram, e jejuaram até à tarde por Saul, e por Jonatas, seu filho, e pelo povo do Senhor, e pela casa de Israel, porque tinham caído à espada.